segunda-feira, 16 de maio de 2011



“O rosto dele era familiar e amado. De muitas maneiras verdadeiras, eu o amava. Ele era meu conforto, meu porto seguro.
Agora mesmo, eu podia escolher que ele pertenceria a mim. Alice estava de volta no momento, mas isso não mudava nada. O amor verdadeiro estava perdido para sempre. O príncipe nunca mais ia voltar pra me beijar e me acordar no meu sono encantado. Eu não era uma princesa, afinal. Então qual era o protocolo dos contos de fadas contra outros beijos? Eles eram uma espécie mundana que não quebravam nenhum feitiço?
Talvez isso fosse fácil – como segurar a mão dele ou sentir os braços dele ao meu redor. Talvez fosse uma sensação boa. Talvez eu não me sentisse como uma traidora. Além do mais, quem eu estava traindo afinal? Sim, a mim mesma...”

Lua nova

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